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quarta-feira, 28 de março de 2012
Chamada Publica RECID
Curso de formação de agentes de comercialização, voltado para a operação da Rede Brasil Rural (RBR)
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio de sua Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT), dá início, na próxima segunda-feira (26), às inscrições para o curso de formação de agentes de comercialização, voltado para a operação da Rede Brasil Rural (RBR). Serão abertas 300 vagas para técnicos integrantes de alguma base de serviços contratada pelo MDA para a prestação de serviços a cooperativas e empreendimentos da agricultura familiar voltadas para atividades econômicas.
As inscrições poderão ser feitas de 26 de março a 5 de abril por meio do site da Rede Brasil Rural. Poderão participar técnicos de todos os estados brasileiros. Os técnicos cadastrados receberão, na última semana de abril, um comunicado informando se sua inscrição foi efetuada.
De acordo com o assessor especial do MDA, César Oliveira, o objetivo do curso é capacitar os técnicos que atuam com as bases de serviços para que possam melhor assessorar os empreendimentos na utilização da ferramenta da Rede Brasil Rural. “O curso vai proporcionar uma melhor forma de comercialização e melhores oportunidades. Vai fortalecer o processo de organização dos empreendimentos da agricultura familiar para acesso ao mercado, pois os técnicos serão melhor capacitados para isso”, explica.
O curso será dividido em duas etapas, uma presencial e outra a distância. As aulas presenciais serão realizadas em Brasília (para os técnicos das regiões Norte e Centro-Oeste), Porto Alegre (Sul), Belo Horizonte (Sudeste) e em Recife (técnicos da região Nordeste). Terão duração de três dias e início em maio, sendo datas diferentes para cada região.
As aulas a distância serão feitas via internet, por meio de uma plataforma desenvolvida especialmente para a SDT. Elas estão divididas em sete módulos, que serão realizados um por mês com carga de 40 horas, totalizando 264 horas ao final do curso.
Rede Brasil Rural
A Rede Brasil Rural foi criada para aproximar os produtores dos fornecedores e consumidores finais. Seus objetivos são organizar e fortalecer a cadeia produtiva da agricultura familiar, beneficiando seus participantes. O site exige o cadastramento de cooperativas de agricultores familiares que poderão comprar, juntos, insumos como sementes, máquinas e equipamentos. A meta do MDA para o primeiro semestre de 2012 é capacitar e cadastrar 1,6 mil entidades, beneficiando mais de 200 mil agricultores em todo o país.
O objetivo da Rede Brasil Rural é reduzir o preço do produto para o consumidor final e aumentar a renda dos agricultores por meio de ganhos de eficiência em cada etapa da cadeia produtiva, preservando a identidade da agricultura familiar. O projeto também conta com apoio do BNDES como agente financiador e a parceria dos Correios, que cuida de toda a logística de entrega de produtos, tanto para os agricultores quanto para os clientes.
Aulas presenciais:
Brasília: 8 a 10 de maio
Porto Alegre: 15 a17 de maio
Belo Horizonte: 22 a 24 de maio
Recife: 29 a 31 de maio
Módulos - Aulas a distância / mês:
Desenvolvimento Territorial / Maio
Cooperativismo e Associativismo / Junho
Políticas de Apoio à Comercialização / Julho
Legislação para Agroindústria / Agosto
Metodologia para Implantação de Agroindústria / Setembro
Sistema de Inspeção Municipal (Sim) / Sistema Unificado de Atenção à Saúde Agropecuária (Suasa) / Outubro
Pesquisa de Mercado / Novembro
As inscrições poderão ser feitas de 26 de março a 5 de abril por meio do site da Rede Brasil Rural. Poderão participar técnicos de todos os estados brasileiros. Os técnicos cadastrados receberão, na última semana de abril, um comunicado informando se sua inscrição foi efetuada.
De acordo com o assessor especial do MDA, César Oliveira, o objetivo do curso é capacitar os técnicos que atuam com as bases de serviços para que possam melhor assessorar os empreendimentos na utilização da ferramenta da Rede Brasil Rural. “O curso vai proporcionar uma melhor forma de comercialização e melhores oportunidades. Vai fortalecer o processo de organização dos empreendimentos da agricultura familiar para acesso ao mercado, pois os técnicos serão melhor capacitados para isso”, explica.
O curso será dividido em duas etapas, uma presencial e outra a distância. As aulas presenciais serão realizadas em Brasília (para os técnicos das regiões Norte e Centro-Oeste), Porto Alegre (Sul), Belo Horizonte (Sudeste) e em Recife (técnicos da região Nordeste). Terão duração de três dias e início em maio, sendo datas diferentes para cada região.
As aulas a distância serão feitas via internet, por meio de uma plataforma desenvolvida especialmente para a SDT. Elas estão divididas em sete módulos, que serão realizados um por mês com carga de 40 horas, totalizando 264 horas ao final do curso.
Rede Brasil Rural
A Rede Brasil Rural foi criada para aproximar os produtores dos fornecedores e consumidores finais. Seus objetivos são organizar e fortalecer a cadeia produtiva da agricultura familiar, beneficiando seus participantes. O site exige o cadastramento de cooperativas de agricultores familiares que poderão comprar, juntos, insumos como sementes, máquinas e equipamentos. A meta do MDA para o primeiro semestre de 2012 é capacitar e cadastrar 1,6 mil entidades, beneficiando mais de 200 mil agricultores em todo o país.
O objetivo da Rede Brasil Rural é reduzir o preço do produto para o consumidor final e aumentar a renda dos agricultores por meio de ganhos de eficiência em cada etapa da cadeia produtiva, preservando a identidade da agricultura familiar. O projeto também conta com apoio do BNDES como agente financiador e a parceria dos Correios, que cuida de toda a logística de entrega de produtos, tanto para os agricultores quanto para os clientes.
Aulas presenciais:
Brasília: 8 a 10 de maio
Porto Alegre: 15 a17 de maio
Belo Horizonte: 22 a 24 de maio
Recife: 29 a 31 de maio
Módulos - Aulas a distância / mês:
Desenvolvimento Territorial / Maio
Cooperativismo e Associativismo / Junho
Políticas de Apoio à Comercialização / Julho
Legislação para Agroindústria / Agosto
Metodologia para Implantação de Agroindústria / Setembro
Sistema de Inspeção Municipal (Sim) / Sistema Unificado de Atenção à Saúde Agropecuária (Suasa) / Outubro
Pesquisa de Mercado / Novembro
terça-feira, 20 de março de 2012
Reunião Extraordinária do Fórum de ECOSOL
Coordenação Executiva
CONVOCAÇÂO
I Reunião Extraordinária do FPES - 2012
Fórum Paranaense de Economia Solidária
Data: 23 de março de 2012
Horário: 09:00 às 18:00
Local: SRTE/MTE Centro – 3° andar
Rua José Loureiro
Curitiba – Paraná
PAUTA CONVOCATÓRIA
1 – Organização do V Encontro Estadual de Economia Solidaria
Planejamento e Organização
2 – Encaminhamentos e Informes Gerais
Confirme sua presença
Encaminhe sua sugestão de pauta
Pratique carona solidária
Saudações Solidárias
Coordenação Executiva FPES
19 de março de 2012.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Por 6 a 0, TRE cassa o diploma e deixa Rossoni inelegível por 8 anos
Valdir e Rodrigo Rossoni.
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) acabou de cassar os diplomas e declarar inelegíveis por oito anos o prefeito de Bituruna, Rodrigo Rossoni (PSDB), e o vice dele, João Vitório Nhoatto (PR).
A decisão unânime (6 a 0) desta noite é complementar à de ontem, que já havia cassado o mandato dos dois sob a alegação de abuso do poder econômico na eleição de 3 de julho.
Segundo as denúncias, Rossoni e Nhoatto contrataram para trabalhar em favor de sua candidatura 528 cabos eleitorais, ou seja, o equivalente a 11,44% dos 4.614 votos que receberam ou, ainda, a 5,45 % do total de votos válidos computados (9.682), num universo de 12.073 eleitores aptos a votar.
Rodrigo é filho do presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB).
Fonte: Esmael Morais
sexta-feira, 16 de março de 2012
Convite Celebração dos Martires
Companheiros e Companheiras,
Carinhosamente e profeticamente segue o nosso convite para a Celebração dos Mártires de 2012.
Numa comunhão de afeto, memória e compromisso, nossos corações se enchem de alegria e de paixão para celebrarmos, neste próximo dia24/03/2012, às 19:00 na Paróquia São José das Famílias ( Parigot de Souza ) – Sítio Cercado. Todos/as Mártires da América Latina, de todos os sonhos e lutas da causa da vida, da justiça, da paz, que para nós são as Causas do Reino e da Vida.
Informações - Secretaria da Dimensão Social - 2105.6326 com Irmã Inês.
Contamos com a sua presença
CEBs - " Nesta mesa há espaço de partilha para todos e todas"
“ Para todos vocês, todas vocês, um abraço imenso, de muito carinho, de muita ternura, de um grito de esperança, esse cantar viva a esperança que seja uma razão... Podem nos tirar tudo, menos a via da esperança. Vamos repetir: ‘Podem nos tirar tudo, menos a via da esperança!’. Um grande abraço para vocês, para as suas comunidades, e a caminhada continua!
Amém, Axé, Awere, Saúde, Aleluia!”. Dom Pedro Casaldáliga.
11º Encontro Nacional da RECID
ACOMPANHE O 11º ENCONTRO NACIONAL DA RECID AQUI OU CLIQUE AQUI!
Olé Povo rendeiro, olé povo rendá, tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a lutar!
E no dia 14 de março inicia-se em Luziânia o XI Encontro Nacional da Rede Educação Cidadã. Este que na verdade vem de um processo de avaliações, reflexões conjunturais e planejamentos de todo ano de 2011. Temos o compromisso aqui de aprovar o novo Programa Nacional de Formação e as políticas da rede para o próximo triênio, na perspectiva de avançarmos na construção do Projeto Popular para o Brasil.
Nosso Encontro teve início logo de manhã com a chegada dos/as educadores/as, muitos viajando desde a madrugada mas com vontade de rever os/as companheiros/as e de contribuir com os processos. Fomos recebidos com muito carinho e com uma bolsa de retalho, produzidas por mulheres de uma cooperativa de Economia Solidária de Goiânia, com todo o material de subsídio para os trabalhos e reflexões.
Aproveitamos a tarde para afinar as conjunturas regionais das macros a partir dos processos avaliativos vivenciados nos coletivos estaduais, estas organizaram suas apresentações em torno das bases sociais e a correlação de forças frente aos projetos em curso no país.
Após o delicioso jantar do CIMI, seguimos para a grande plenária de abertura. Um pouco cansados, mas com grande curiosidade e ansiedade para iniciarmos. O casal rendeiro, Cris (DF) e Branco (AC), com muito gracejo acolheram os estados e os seus retalhos que vão fazer parte da grande colcha que simboliza a unidade da diversidade da Recid. Também acolhemos os convidados, representantes de movimentos sociais e governo federal, que estiveram e estão aqui presentes para contribuir com o nosso processo.
Esta noite foi o momento de abertura política, num diálogo organizado com a participação de dois representantes governamentais e dois representantes de movimentos sociais. Estavam presentes com a gente Ricardo Gebrim, membro da Assembleia Popular, Paulo Maldos da Secretaria Nacional de Articulação Social, Salete Valesan da Secretaria de Direitos Humanos e Moema Marques da Comissão organizadora da Rio + 20 e da Cúpula dos Povos.
O momento se iniciou com as reflexões do Gebrin, que reforçou que somos a geração com o papel de retomar as bandeiras de mobilizações profundas e transformação do sistema em que vivemos. Ao mesmo tempo somos bombardeados ideologicamente que isto não é possível. Vivemos um governo de coalizão entre a burguesia e os trabalhadores, isto só é possível porque a conjuntura econômica é favorável, mas não se estenderá por muito tempo. Segundo ele, a crise capitalista é profunda e será prolongada, e ela nos atinge sim e com ela surgirá uma realidade muito mais complexa. Afirma que este nosso governo não consegue assumir as bandeiras de reformas estruturais, e o Projeto Popular tem este papel da mudança profunda. Que nós movimentos sociais estamos acumulando forças e energias para a consolidação deste outro projeto. Possuímos avanços em experiências organizativas dos anos de 1946 à 64, possuímos um acúmulo social histórico silencioso e muito poderoso. Porém as condições sociais e econômicas não nos empurram para as grandes mobilizações. Por isto além dos conjuntos de lutas, precisamos construir uma força social, lutar pelas questões estruturais da sociedade. E por fim ele acredita que temos um papel importante de intervenção em momentos como da Comissão da Verdade, precisamos lutar para resgatar este trauma da ditadura, que coloca em movimento o que há de mais reacionário em nosso país. A nossa luta é cotidiana, não podemos ficar fechados em nossas pautas, necessitamos sobreviver ideologicamente pautando mudanças estruturais e ir além da correlação de forças.
A Salete Valesan, secretária de promoção dos direitos humanos já acompanhou a rede por um bom tempo através do Instituto Paulo Freire e reconhece a importância do nosso trabalho de base. Ela reforçou o papel da Secretaria de Direitos Humanos, que tem como temática prioritária a educação para os direitos e o papel de transformar bandeiras, pautas de movimentos e de cidadãos em políticas públicas no enfrentamento das desigualdades. O coordenador da área de educação e direitos humanos Claudecir Silva, esteve junto contribuindo com a Salete e indicou que possuímos muitos núcleos de pesquisa com as temáticas dos direitos humanos, mas precisamos aproximá-los das práticas da educação popular para resgatarmos a dignidade e cidadania do nosso povo.
A Moema Marques trouxe a bandeira da distancia em que vivem nós homens e a natureza, só conseguiremos construir um projeto de justiça social se construirmos um projeto ambiental. Ela alertou para o fato de que o capitalismo possui um grande força de se apropriar das questões ambientais e o que não tinha valor é transformado em mercado. “A termologia da Economia Verde só vem a reforçar este aspecto, ela prega que é possível mantermos o consumo ilimitado sustentável”, disse. Para ela, o capital pretende colocar a natureza como prestadora de serviços, e se intensifica a exploração dos recursos naturais. E é esta exploração que permite este desenho de desenvolvimento em que vivemos em que é possível um Governo que é Pai dos Ricos e Mãe dos Pobres, que possibilita a concentração de renda e as privatizações e ao mesmo tempo distribui renda parcial para a população excluída. Mas este modelo de desenvolvimento é finito, não é possível continuarmos nesta mesma lógica. O desafio, disse, é fazer as disputas a partir de um horizonte político que inclui o meio ambiente e a sociedade.
O secretário Paulo Maldos explanou o papel da Secretaria Geral da Presidência, como ela está dividida entre a área de diálogos com a sociedade civil, a participação popular e a educação popular. Que esta secretaria tem o objetivo de respeitar e valorizar as pautas trazidas pelos movimentos e disseminá-las para os ministérios e em seguida fazer a devolutiva. Ele afirma a importância de pautar os ministérios, dos setores populares irem além da correlação de forças, principalmente no poder judiciário e legislativo, para seguirem vitoriosos.
Dialogamos com a abertura política e finalizamos este primeiro dia com as famosas reuniões noturnas que organizam o dia seguinte. E o nosso Encontro segue até dia 18 de março e nós da equipe de comunicação da rede temos o papel de disseminar as vivências e partilhar as reflexões e os aprendizados.
Equipe de Comunicação Popular da RECID
Olé Povo rendeiro, olé povo rendá, tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a lutar!
E no dia 14 de março inicia-se em Luziânia o XI Encontro Nacional da Rede Educação Cidadã. Este que na verdade vem de um processo de avaliações, reflexões conjunturais e planejamentos de todo ano de 2011. Temos o compromisso aqui de aprovar o novo Programa Nacional de Formação e as políticas da rede para o próximo triênio, na perspectiva de avançarmos na construção do Projeto Popular para o Brasil.
Nosso Encontro teve início logo de manhã com a chegada dos/as educadores/as, muitos viajando desde a madrugada mas com vontade de rever os/as companheiros/as e de contribuir com os processos. Fomos recebidos com muito carinho e com uma bolsa de retalho, produzidas por mulheres de uma cooperativa de Economia Solidária de Goiânia, com todo o material de subsídio para os trabalhos e reflexões.
Aproveitamos a tarde para afinar as conjunturas regionais das macros a partir dos processos avaliativos vivenciados nos coletivos estaduais, estas organizaram suas apresentações em torno das bases sociais e a correlação de forças frente aos projetos em curso no país.
Após o delicioso jantar do CIMI, seguimos para a grande plenária de abertura. Um pouco cansados, mas com grande curiosidade e ansiedade para iniciarmos. O casal rendeiro, Cris (DF) e Branco (AC), com muito gracejo acolheram os estados e os seus retalhos que vão fazer parte da grande colcha que simboliza a unidade da diversidade da Recid. Também acolhemos os convidados, representantes de movimentos sociais e governo federal, que estiveram e estão aqui presentes para contribuir com o nosso processo.
Esta noite foi o momento de abertura política, num diálogo organizado com a participação de dois representantes governamentais e dois representantes de movimentos sociais. Estavam presentes com a gente Ricardo Gebrim, membro da Assembleia Popular, Paulo Maldos da Secretaria Nacional de Articulação Social, Salete Valesan da Secretaria de Direitos Humanos e Moema Marques da Comissão organizadora da Rio + 20 e da Cúpula dos Povos.
O momento se iniciou com as reflexões do Gebrin, que reforçou que somos a geração com o papel de retomar as bandeiras de mobilizações profundas e transformação do sistema em que vivemos. Ao mesmo tempo somos bombardeados ideologicamente que isto não é possível. Vivemos um governo de coalizão entre a burguesia e os trabalhadores, isto só é possível porque a conjuntura econômica é favorável, mas não se estenderá por muito tempo. Segundo ele, a crise capitalista é profunda e será prolongada, e ela nos atinge sim e com ela surgirá uma realidade muito mais complexa. Afirma que este nosso governo não consegue assumir as bandeiras de reformas estruturais, e o Projeto Popular tem este papel da mudança profunda. Que nós movimentos sociais estamos acumulando forças e energias para a consolidação deste outro projeto. Possuímos avanços em experiências organizativas dos anos de 1946 à 64, possuímos um acúmulo social histórico silencioso e muito poderoso. Porém as condições sociais e econômicas não nos empurram para as grandes mobilizações. Por isto além dos conjuntos de lutas, precisamos construir uma força social, lutar pelas questões estruturais da sociedade. E por fim ele acredita que temos um papel importante de intervenção em momentos como da Comissão da Verdade, precisamos lutar para resgatar este trauma da ditadura, que coloca em movimento o que há de mais reacionário em nosso país. A nossa luta é cotidiana, não podemos ficar fechados em nossas pautas, necessitamos sobreviver ideologicamente pautando mudanças estruturais e ir além da correlação de forças.
A Salete Valesan, secretária de promoção dos direitos humanos já acompanhou a rede por um bom tempo através do Instituto Paulo Freire e reconhece a importância do nosso trabalho de base. Ela reforçou o papel da Secretaria de Direitos Humanos, que tem como temática prioritária a educação para os direitos e o papel de transformar bandeiras, pautas de movimentos e de cidadãos em políticas públicas no enfrentamento das desigualdades. O coordenador da área de educação e direitos humanos Claudecir Silva, esteve junto contribuindo com a Salete e indicou que possuímos muitos núcleos de pesquisa com as temáticas dos direitos humanos, mas precisamos aproximá-los das práticas da educação popular para resgatarmos a dignidade e cidadania do nosso povo.
A Moema Marques trouxe a bandeira da distancia em que vivem nós homens e a natureza, só conseguiremos construir um projeto de justiça social se construirmos um projeto ambiental. Ela alertou para o fato de que o capitalismo possui um grande força de se apropriar das questões ambientais e o que não tinha valor é transformado em mercado. “A termologia da Economia Verde só vem a reforçar este aspecto, ela prega que é possível mantermos o consumo ilimitado sustentável”, disse. Para ela, o capital pretende colocar a natureza como prestadora de serviços, e se intensifica a exploração dos recursos naturais. E é esta exploração que permite este desenho de desenvolvimento em que vivemos em que é possível um Governo que é Pai dos Ricos e Mãe dos Pobres, que possibilita a concentração de renda e as privatizações e ao mesmo tempo distribui renda parcial para a população excluída. Mas este modelo de desenvolvimento é finito, não é possível continuarmos nesta mesma lógica. O desafio, disse, é fazer as disputas a partir de um horizonte político que inclui o meio ambiente e a sociedade.
O secretário Paulo Maldos explanou o papel da Secretaria Geral da Presidência, como ela está dividida entre a área de diálogos com a sociedade civil, a participação popular e a educação popular. Que esta secretaria tem o objetivo de respeitar e valorizar as pautas trazidas pelos movimentos e disseminá-las para os ministérios e em seguida fazer a devolutiva. Ele afirma a importância de pautar os ministérios, dos setores populares irem além da correlação de forças, principalmente no poder judiciário e legislativo, para seguirem vitoriosos.
Dialogamos com a abertura política e finalizamos este primeiro dia com as famosas reuniões noturnas que organizam o dia seguinte. E o nosso Encontro segue até dia 18 de março e nós da equipe de comunicação da rede temos o papel de disseminar as vivências e partilhar as reflexões e os aprendizados.
Equipe de Comunicação Popular da RECID
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