segunda-feira, 14 de abril de 2014

10ª Feira de Economia Solidária de Santa Maria/RS


3ª Feira de Economia Solidária reuni 27 empreendimentos de vários municípios do Paraná

Foi realizada em Irati – Pr, a 3ª Feira Regional de Economia Solidária e Soberania Alimentar e contou com a presença de 27 EES - Empreendimentos Econômicos Solidários. Além de Irati outros municípios, como: Ponta Grossa, Mallet, Fernandes Pinheiro, Curitiba, Mandirituba, Piraquara e Mandirituba estiveram presentes. 

A Feira teve inicio na sexta dia 4 com a abertura oficial com a formação da mesa com a presença de autoridades, como o Odilom Burgath prefeito de Irati , Estanislau Fillus Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Marici Mazepa da RECID, Gilnei Machado assessor do Deputado Tadeu Veneri, Taís Regina Denhuke do Projeto Rede Nacional de ECOSOL e Feminista do governo federal, Solange da Silva coordenadora do FMESI, Rafael representando o prefeito de Mallet e Rodrigo Souza do DESA - Departamento de Economia Solidária e Artesato de Irati.

Os EES´s trouxeram uma diversidade de produtos para oferecer aos consumidores de Irati, entre eles: artesanatos, bolsas, confecções, esculturas e alimentos agroecológicos (sem veneno), panificados, chocolates, doces, salgados, entre outros.

Além da oferta de produtos nos estandes da feira, também aconteceram Oficinas do conhecimento, como: Fabricação de Tinta Ecológica da Terra com a assessoria de Marcelo Campelo da Secretária da Agricultura de Irati; Confecção de Moeda Social e as Trocas Solidárias com a assessoria de Madalena Santos da RECID e; Agroecologia e Consumo Consciente com a assessoria da Profª. Silvana Moreira do IFPR.

Também aconteceram as apresentações culturais e artísticas, com a Capoeira do Grupo Muzenza, Gaita com o “Tio Bilia”, Violino e violão com Crisiane e Bruno, a Banda de Roque Escultores de Alento, entre outros artistas.
A realização da Feira sempre aconteceu por meio da REDP – Rede de Educação Popular do Paraná que é um Movimento Social que integra e articula Educadores/as Populares que fazem parte de diversos grupos, entidades e do poder público do Paraná e que além da Feira, desenvolvem várias ações:
  • EAPJ – Escola de Agentes Populares da Juventude;
  • Seminários Municipais de Políticas Públicas;
  • Assessoria para criação de Fóruns e Conselhos Municipais e;
  • Integração de Projetos e Parcerias.

Este ano o apoio financeiro principal é da RECID – Rede de Educação Cidadã do Projeto TALHER da Secretaria de Direitos Humanos do governo federal, da Prefeitura Municipal por meio do DESA – Departamento de Economia Solidária e Artesanato (que foi criado no mês de fevereiro) e apoio organizativo do FMESI – Fórum Municipal de Economia Solidária de Irati.

A Feira tem por objetivo fomentar e disseminar a Economia Solidária (ECOSOL) como nova forma de Desenvolvimento Local Sustentável e de Soberania Alimentar da região e do estado do Paraná. Com isto, a proposta é que a partir da Economia Solidária, os/as trabalhadores/as sejam protagonistas, sujeitos de sua história de vida e construam um sistema econômico tendo como centro, não só a produção e a comercialização, mas também tenham TEMPO para VIVER e viver com qualidade e sustentabilidade.

Sabemos que da forma que o sistema econômico é organizado no Brasil, a proposta é produtivista e assim os que mais trabalham ficam com a menor fatia da riqueza gerada. Apesar de algumas políticas públicas de assistência social, como o bolsa família, a distribuição de renda e o pouco investimento em políticas públicas estruturantes, em saúde, educação, alimentação de qualidade (sem veneno), entre outros, são a causa dos maiores problemas, como a violência, as doenças, a drogadição, entre outros, que ocorrem no Brasil.



Assim a Economia Solidária, por meio da Feira e a partir de seus princípios de Cooperação, Solidariedade, Divisão Justa da Riqueza e principalmente da Prática da Autogestão, além de oferecer produtos de qualidade, também, propõe criar outras formas de se organizar como sociedade e assim gerar bem estar a todos e todas.

Segundo os feirantes a Feira alcançou seus objetivos, como de: Expor e divulgar os produtos e serviços produzidos por grupos/empreendimentos de ECOSOL. Apresentou a diversidade e o potencial da ECOSOL na produção coletiva, no comercio justo, no consumo consciente, nas finanças solidárias e credito alternativo de Banco Comunitário e a Moeda social. Proporcionou a ampliação do conhecimento por meio de formação em espaço de partilha de conhecimento entre trabalhadores/as da ECOSOL, consumidores e a população em geral. Promoveu espaço de união do Campo e a Cidade para troca de experiências e buscou alternativas de garantir a Segurança e Soberania Alimentar para a região e estado.  Valorizou e firmou a Agroecologia como forma autossustentável da produção de alimentos sem agrotóxicos (venenos), garantido assim: saúde aos consumidores, proteção ao meio ambiente, geração de renda e o fortalecimento das comunidades do campo. Fortaleceu o Movimento Social da Economia Solidária como espaço de construção de propostas, projetos e sensibilizar a sociedade da necessidade da construção de Políticas Públicas para a região e o edetox sucostado.


A Coordenação da Feira agradece a todos e todas entidades, prefeitura e pessoas que de uma forma e de outra colaboraram e participaram e conta com o apoio e envolvimento para os próximos eventos que acontecerão futuramente.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Outra Economia Acontece no Paraná na 3ª Feira de Economia Solidária e Soberania Alimentar

      A Feira de Economia Solidária e Soberania Alimentar está na sua 3ª edição. As outras aconteceram em fevereiro de 2010 e março de 2013. Na 1ª em 2010, com o apoio do projeto Comercialização Solidário do Governo Federal estiveram presentes 44 empreendimentos. Na 2ª em 2013, com a ampliação de apoio de parcerias, com o patrocínio da entidade da FLD – Fundação luterana de Diaconia do Rio Grande do Sul e com a criação do FMESI – Fórum Municipal de Economia Solidária de Irati foi possível a realização. Como experiência foi um sucesso, pois houve um grande intercâmbio entre os feirantes e também entre os produtores e consumidores proporcionando futuros processos de negócios, ampliação da produção e um grande aprendizado de organização e autogestão.
   
A realização da Feira sempre aconteceu por meio da REDP – Rede de Educação Popular do Paraná que é um Movimento Social que integra e articula Educadores/as Populares que fazem parte de diversos grupos, entidades e do poder público do Paraná e que além da Feira, desenvolvem várias ações, como: a EAPJ – Escola de Agentes Populares da Juventude; os Seminários Municipais de Políticas Públicas; a Assessoria para criação de Fóruns e Conselhos Municipais e; a Integração de Projetos e Parcerias.

Este ano o apoio financeiro principal é da RECID – Rede de Educação Cidadã do Projeto TALHER da Secretaria de Direitos Humanos do governo federal, da Prefeitura Municipal por meio do DESA – Departamento de Economia Solidária e Artesanato que foi criado no mês de fevereiro e apoio organizativo do FMESI – Fórum Municipal de Economia Solidária de Irati. Este ano são em torno de 27 Grupos/Empreendimentos de vários município do Paraná e que trabalham e comercializam: artesanato de utilidade e funcionalidade, confecção de roupas e calçados, alimentação agroecológica, produtos de limpeza como sabão ecológico, entre outros.

A Feira tem por objetivo fomentar e disseminar a Economia Solidária (ECOSOL) como nova forma de Desenvolvimento Local Sustentável e de Soberania Alimentar da região e do estado do Paraná. Com isto, a proposta é que a partir da Economia Solidária, os/as trabalhadores/as sejam protagonistas, sujeitos de sua história de vida e construa um sistema econômico tendo como centro não só a produção, mas também que estas pessoas tenham TEMPO para VIVER e viver com qualidade e sustentabilidade. Sabemos que da forma que o sistema econômico é organizado no Brasil, a proposta é produtiva e assim os que mais trabalham ficam com a menor fatia da riqueza gerada. Apesar de algumas políticas públicas de assistência social, como o bolsa família, a distribuição de renda e o investimentos em políticas públicas estruturantes é a causa dos maiores problemas que ocorrem no Brasil. Um destes problemas é a violência que só tem feito crescer e cada vez mais com mais crueldade, como acontece com as mulheres, onde a cada 5 minutos uma é ferida, morta ou violentada.

Assim a Economia Solidária por meio da Feira não quer somente comercializar seus produtos, mas também a partir de seus princípios de Cooperação, Solidariedade, Divisão Justa da Riqueza e principalmente da Prática da Autogestão, criar outras formas de se organizar como sociedade e assim propicie o bem estar de todos e todas. Além disto, a Feira pretende:     
  • Expor e divulgar os produtos e serviços produzidos por grupos/empreendimentos de ECOSOL.
  • Apresentar a diversidade e o potencial da ECOSOL na produção coletiva, no comercio justo, no consumo consciente, nas finanças solidárias e credito alternativo de Banco Comunitário e a Moeda social.
  • Proporcionar a ampliação do conhecimento por meio de formação em espaço de partilha de conhecimento entre trabalhadores/as da ECOSOL, consumidores e a população em geral.
  • Promover espaço de união do Campo e a Cidade para troca de experiências e buscar alternativas de garantir a Segurança e Soberania Alimentar para a região e estado.  
  • Valorizar e firmar a Agroecologia como forma autossustentável da produção de alimentos sem agrotóxicos (venenos), garantido assim: saúde aos consumidores, proteção ao meio ambiente, geração de renda e o fortalecimento das comunidades do campo.
  • Fortalecer o Movimento Social da Economia Solidária como espaço de construção de propostas, projetos e sensibilizar a sociedade da necessidade da construção de Políticas Públicas para a região e o estado.
 Programação:
Dia 04 - Sexta:
18:00 – Acolhida e credenciamento dos grupos;
20:00 – Abertura Oficial;
22:00 – Encerramento do dia;

Dia 05 - Sábado:
07:30 – Organização das bancas;
08:30 – Abertura da Feira para a comercialização;
09:00 – Curso de Formação: “As relações de Poder e a Criminalização dos Movimentos Sociais” (acontecerá no salão em anexo à feira);
16:00 – Encerramento do Curso;
16:00 – Início das Apresentações Culturais;
21:00 – Fechamento da Feira;

Dia 06 - Domingo:
09:00 – Abertura da Feira para a Comercialização;
09:15 – 1ª Oficina: Tinta Ecológica;
10:30  – 2ª Oficina: Moeda Social
13:30 – 3ª Oficina: Consumo Consciente;
15:00 – 4ª Oficina: Cultivo da Semente Criola;
18:00 – Encerramento.
Obs.: As inscrições para as oficinas são gratuitas e qualquer pessoa pode participar.