quinta-feira, 31 de março de 2011

Oficina Nacional do BRASIL LOCAL

Nos dias 29 a 31 de março acontece a Oficina de PMAS - Planejamnto, Monitoramento, Avaliação e Sistematização do Projeto BRASIL LOCAL.

Os participantes (em torno de 70 pessoas) são representantes de entidades do Projeto BRASIL LOCAL Economia Solidária e Desenvolvimento de 7 macroregiões e (articuladores) dos 27 estados do Brasil, mais o BRASIL LOCAL Etnodesenvolvimento e o BRASIL LOCAL Economia Feminista.

O mesmo está sendo promovido pela SENAES (Secretaria Nacional de Economia Solidária e pela CARITAS entidade gestora em âmbito nacional.

A proposta do Encontro é desenvolver o processo de Sistematização junto aos grupos/empreendimentos de Economia Solidária no BRASIL. Ou seja "contar a história" da experiência que as entidades estão executando como Projeto BRASIL LOCAL.

Da região sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) estão participando os Articuladores Rodrigo PR,Kris de SC e Luiz e Mateus do RS e coordenadores Padre Rudimar e Carolina.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Prorrogado Edital do MDS

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome prorrogou para 04 de maio o prazo para apresentação de propostas para os editais de Banco de Alimentos e Cozinhas Comunitárias (o Restaurante Popular segue com a data de 13/04).

Visando apoiar aos gestores de SAN nos municípios brasileiros a participarem deste processo, o Janela com o MDS de hoje (30/03) estará aberto das 16h às 17h30 para esclarecer dúvidas sobre a elaboração do(s) projeto(s) a ser(em) apresentado(s) no processo seletivo do Governo Federal.

A Janela com o MDS acontecerá na Plataforma RedeSAN (www.redesan.ufrgs.br), com participação livre e gratuita. Clique aqui e veja a página de editais do MDS

MEC divulga edital do Proext 2011

24/3/2011
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (SESu), divulgou o edital do Programa de Extensão Universitária (Proext 2011).

O programa vai destinar R$ 22 milhões para projetos de extensão em todo o País. Tendo em vista o limite de propostas a serem submetidas ao processo de seleção, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Unicentro – Proec, realizará duas reuniões para apresentação do edital, bem como para prestar esclarecimentos aos professores interessados. A reunião destinada aos professores dos campi Cedeteg e Santa Cruz, em Guarapuava, será realizada nesta sexta-feira, 25 de março, às 14h, no Miniauditório do Campus Santa Cruz. Já para os professores do Campus de Irati, ocorre na segunda-feira, 28 de março, às 9h30, na sala 107 do prédio principal.

O Proext é o principal instrumento de fomento à extensão universitária e apoia anualmente programas e projetos com bolsas, materiais de consumo, equipamentos e custeio para deslocamento. Em 2011, serão disponibilizados até R$ 50 mil por projeto e R$ 150 mil por programa, divididos em 13 áreas temáticas. Para as instituições estaduais participarem, é necessário possuir um conjunto de propostas aprovadas que, juntas, somem o valor mínimo de R$ 100 mil. Para participar do programa, o candidato tem que verificar se o seu projeto se encaixa em uma das 13 linhas temáticas: - Educação - Tecnologias para o Desenvolvimento Social - Cultural e Arte - Pesca artesanal e aquicultura familiar - Promoção da Saúde - Desenvolvimento Urbano - Desenvolvimento Rural - Redução das desigualdades sociais e combate à extrema pobreza - Geração de Trabalho e Renda por meio do apoio e fortalecimento de Empreendimentos Econômicos Solidários - Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro - Direitos Humanos - Promoção de Igualdade Racial - Mulheres e Relações de Gênero Prazo para envio de propostas: 11/04/11 Acesse o Edital no site: www.unicentro.br/proec/editais.asp.

Mais informações na Proec, pelo (42) 3621-1018.

Participação do CFES no FIESS – Montreal

Seleção de representante do CFES

No dia 25 de março de 2011 ocorreu a seleção da representação do projeto Centros de Formação em Economia Solidária (CFES) no Fórum Internacional de Economia Social e Solidária (FIESS). O evento acontecerá em Montreal, Canadá, de 17 a 20 de outubro de 2011, sendo que projeto CFES foi selecionado entre as experiências do Brasil que serão apresentadas no evento. O processo de definição da representação do projeto CFES no Fórum transcorreu com as seguintes etapas: - No dia 17 de janeiro o Conselho Gestor do Projeto CFES foi consultado por email sobre a possibilidade de envio de uma proposta de apresentação da experiência do Projeto CFES no FIESS. - No dia 20 de janeiro a proposta, dialogada com os CFES Regionais, foi enviada para o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) que integra a comissão organizadora do FIESS e fez a seleção das experiências brasileiras a serem apresentadas no evento. - Dia 25 de janeiro, após a seleção da proposta do Projeto CFES ao FIESS, o Conselho Gestor do Projeto foi comunicado e iniciou-se o processo de seleção da-o representante do CFES no evento. - Durante a 7ª Reunião do Conselho Gestor do Projeto CFES (28/02 e 01/03) foi definido de que a equipe do CFES Nacional deveria solicitar ampliação de prazo para envio da-o representante à organização do FIESS. Também, de que a equipe nacional deveria propor os critérios de seleção, sendo que os CFES Regionais teriam até dia 15 de março para enviar os nomes de educadores-as de coletivos estaduais que se dispunham a representar o projeto no evento. Os critérios propostos foram: - que tenha participado e contribuído na organização de atividades locais e estaduais do CFES; - que tenha participado de, pelo menos, uma atividade nacional (tendo conhecido o trabalho dos CFES Regionais e Nacional); - que anime os CFESs na elaboração do texto/ material a ser apresentado no FIESS; - que se disponha a estar em Montreal representando o CFES e fazendo, posteriormente, um relato da experiência aos coletivos de educadores-as. - Nove pessoas se dispuseram a representar o CFES no FIESS, sendo que destas sete enviaram a ficha com informações de sua participação no projeto e no movimento de economia solidária (ficha em anexo). O prazo para envio da ficha foi dia 18 de março. - Para compor a comissão que analisou as fichas foram convidadas integrantes do Conselho Gestor do Projeto: Projeto de Comercialização Solidária, Projeto Brasil Local Articulação Nacional e FBES. - Junto com a equipe do CFES Nacional, as representantes do Brasil Local e do FBES se reuniram no dia 25 de janeiro e a partir das informações presentes nas fichas enviadas pelos-as educadores elencaram como critérios para a definição da-o representante do CFES no FIESS: - a avaliação crítica ao projeto CFES; - a proposta de construção coletiva da apresentação a ser levada para o FIESS; - a participação nos espaços de construção do projeto CFES; - a participação nos espaços do movimento de economia solidária. Recebemos sete proposições muito qualificadas para representar o projeto e a comissão considerou importante indicar três educadores-as para caso se abra possibilidade de mais de uma pessoa representar o projeto ou se transponha alguma dificuldade para a indicada participar do evento. A comissão indica para representar o projeto CFES no FIESS a educadora Maria Isabel Rodrigues Lima, do Rio Grande do Sul. E a convida para particiar da Oficina Economia Solidária, Educação e Políticas Públicas, que acontecerá de 30 de maio a 03 de junho, em Brasília, na qual os temas da apresentação da experiência do CFES em Montreal estarão em pauta. Juntamente com a indicada, a comissão propõe o educador Ivânio Dickman (RS) e a educadora Roseny Almeida (MG), respectivamente, como suplentes e/ou para estar presente no FIESS, caso se amplie a possibilidade de financiamento por parte da organização do evento. A equipe do CFES Nacional, juntamente com o Conselho Gestor do projeto, agradece imensamente a contribuição dos CFES Regionais na construção da proposta apresentada ao FIESS, às-aos educadores-as que se dispunham a representar o projeto e a cada um-a que tem contribuído na tecitura da Rede de Educadoras-es em Economia Solidária, que tornam possível esta experiência.


Fonte: Regina Figueiredo - MTE

Interpretação feminista do relato da criação - Leonardo Boff

As teólogas feministas nos despertaram para traços antifeministas no atual relato da criação de Eva (Gn 1,18-25) e da queda original (Gn 3,1-19), o que veio reforçar na cultura o preconceito contra as mulheres. Consoante este relato, a mulher é formada da costela de Adão que, ao vê-la, exclama: "eis os ossos de meus ossos, a carne de minha carne; chamar-se-á varoa (hebraico: ishá) porque foi tirada do varão (ish); por isso o varão deixará pai e mãe para se unir a sua varoa: e os dois serão uma só carne"(2,23-25). O sentido originário visava mostrar a unidade homem/mulher. Mas, a anterioridade de Adão e a formação a partir de sua costela foi, porém, interpretada como superioridade masculina. O relato da queda soa também antifeminista: "Viu, pois, a mulher que o fruto daquela árvore era bom para comer..tomou do fruto e o comeu; deu-o também a seu marido e comeu; imediatamente se lhes abriram os olhos e se deram conta de que estavam nus"(Gn 3,6-7). Interpreta-se a mulher como sexo fraco, pois foi ela que caiu na tentação e, a partir daí, seduziu o homem. Eis a razão de seu submetimento histórico, agora ideologicamente justificado: "estarás sob o poder de teu marido e ele te dominará"(Gn 3,16). Há uma leitura mais radical, apresentada por duas teólogas feministas, entre outras: Riane Eisler (Sacred Pleasure, Sex Myth and the Politics of the Body,1995) e Françoise Gange (Les dieux menteurs 1997) que aqui resumo. Estas autoras partem do dado histórico de que houve uma era matriarcal anterior à patriarcal. Segundo elas, o relato do pecado original seria introduzido no interesse do patriarcado como uma peça de culpabilização das mulheres para arrebatar-lhes o poder e consolidar o domínio do homem. Os ritos e os símbolos sagrados do matriarcado teriam sido diabolizados e retroprojetados às origens na forma de um relato primordial, com a intenção de apagar totalmente os traços do relato feminino anterior. O atual relato do pecado original coloca em xeque os quatro símbolos fundamentais do matriarcado. O primeiro símbolo atacado é a mulher em si que na cultura matriarcal representava o sexo sagrado, gerador de vida. Como tal ela simbolizava a Grande-Mãe. Agora é feita a grande sedutora. No segundo, desconstrói-se o símbolo da serpente que representava a sabedoria divina que se renovava sempre como se renova a pele da serpente. No terceiro, desfigura-se a árvore da vida, tida como um dos símbolos principais da vida, gestada pelas mulheres, agora colocada sob o interdito: "não comais nem toqueis de seu fruto" (3,3). No quarto, se distorce o caráter simbólico da sexualidade, tida como sagrada, pois permitia o acesso ao êxtase e ao conhecimento místico, representada pela relação homem-mulher. Ora, o que faz o atual relato do pecado original? Inverte totalmente o sentido profundo e verdadeiro desses símbolos. Desacraliza-os, diaboliza-os e transforma o que era bênção em maldição. A mulher é eternamente maldita, feita um ser inferior, sedutora do homem que "a dominará" (Gen 3,16). O poder de dar a vida será realizado entre dores (Gn 3,16). A serpente será maldita, feita inimigo fidagal da mulher que lhe ferirá a cabeça mas que será mordida no calcanhar (Gn 3,15). A árvore da vida e da sabedoria cai sob o signo do interdito. Antes, na cultura matriarcal, comer da árvore da vida era se imbuir de sabedoria. Agora comer dela significa perigo letal (Gn 3,3). O laço sagrado entre o homem e a mulher é substituído pelo laço matrimonial, ocupando o homem o lugar de chefe e a mulher de dominada (Gn 3,16). Aqui se operou uma desconstrução profunda do relato anterior, feminino e sacral. Hoje todos somos, bem ou mal, reféns do relato adâmico, antifeminista e culpabilizador como está no Gênesis. Por que escrever sobre isso? É para reforçar o trabalho das teólogas feministas que nos apontam quão profundas são as raízes da dominação das mulheres. Ao resgatarem o relato mais arcaico, feminista, elas visam propor uma alternativa mais originária e positiva na qual apareça uma relação nova com a vida, com os gêneros, com o poder, com o sagrado e com a sexualidade.

[Leonardo Boff escreveu com Rose Marie Muraro o livro "Feminino&Masculino", Record 2010].

Fonte: CEBI

terça-feira, 29 de março de 2011

NOTICIAS!!!

Conheça a Cooperativa Tecnolivre



A Tecnolivre é uma Cooperativa de prestação de serviços em tecnologia da informação com Software livre.



Os principais serviços são desenvolvimento de sistemas de informação (software cooperativo), sistema/portais WEB, treinamentos e consultorias.



Caso esteja interessado em algum serviço ou tenha duvida, entre em contato atraves do nosso formulario eletronico, pois estamos prontos para atende-los/as.



Conheça mais a Tecniolivre, clique aqui!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Encontro de Economia Solidária em Maringá



Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina 2011

Nós mulheres da Via Campesina, na Jornada Nacional de Luta das Mulheres – 2011 estamos nas ruas para denunciar a extrema gravidade da situação do campo brasileiro. Queremos reafirmar com nossa luta que não nos subordinaremos ao modelo capitalista e patriarcal de sociedade, concentrador de poder, de terras e de riquezas. A pobreza tem cara de mulher. No Brasil são as mulheres e as crianças pobres que mais sofrem as consequências desse modelo devastador do meio ambiente e dos direitos sociais. A vida está ameaçada! Por isso, estamos em luta contra o agronegócio e os agrotóxicos para defender nossa cultura, nossa terra, o meio ambiente e a nossa saúde! As gerações futuras dependem da nossa ação! A luta das mulheres da Via Campesina é contra as empresas do setor de produção e utilização de venenos e agrotóxicos. Por quê? O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos em todo o mundo desde 2008 e movimenta um lucro de 7, 1 bilhões de dólares. Em 2008 o país consumiu 733,9 milhões de toneladas de venenos. O responsável é o agronegócio, que é formado pela combinação entre latifúndio, ciência e tecnologia, capital financeiro, indústria química e metalúrgica, financiamento público e mídia. Baseado na produção em forma de monocultura. O agronegócio é o novo rosto do latifúndio. Mantém a mesma lógica de produção em grandes extensões de terras - para isso, concentra cada vez mais - péssimas condições de trabalho, devastação dos recursos naturais, trabalho escravo e produzir para exportar. Essa lógica produtiva provoca a expulsão do campesinato e de populações tradicionais das suas terras, a contaminação dos trabalhadores e trabalhadoras e o aprofundamento da crise ambiental e das mudanças climáticas. Esse atual modelo de desenvolvimento para o campo visa manter um padrão de produção e de consumo ambientalmente insustentável e socialmente injusto. A vida no campo e a produção de alimentos estão ameaçadas com o desaparecimento de sementes crioulas, a perda de biodiversidade e a ameaça a segurança alimentar em virtude da liberação comercial de cultivos transgênicos, do uso de agrotóxicos e da expansão das monoculturas de exportação. Além disso, o controle da cadeia produtiva alimentar pelas grandes transnacionais ameaça a soberania alimentar e a saúde da população Esse modelo de desenvolvimento é devastador e causa sérios problemas sócio-ambientais. Por isso, nos mobilizamos para enfrentar a crise política, econômica, social e ambiental, criada pelas elites que controlam o Estado brasileiro: o capital produtivo, o capital financeiro internacional, ambos representados por empresas transnacionais em particular as empresas do agronegócio e o latifúndio.

Publicado na href="http://www.mst.org.br/jornada-de-lutas-das-mulheres-2011" target="_blank">página do MST.

Fonte: RECID

sexta-feira, 25 de março de 2011

Feira de Economia Solidária em Curitiba

Clique na imagem para ampliar

Boff lembra as tragédias anunciadas da humanidade

Quinta-feira, 24 de março de 2011 - 13h44min

por ALC

O sistema econômico está em confronto com a vida, busca cada vez mais uma produção voltada ao consumo, cujo preço é a depredação da Terra e a criação de desigualdades, disse o teólogo católico Leonardo Boff em entrevista a Ana D’Angelo, do jornal Brasil de Fato.
Ampliar imagem

Explicou que o sistema econômico pergunta quanto vai ganhar, já o sistema vida indaga o que fazer para produzir equilíbrio na natureza e preserva sua vitalidade. “A degradação vai continuar até se tornar insuportável. A decisão cabe à humanidade: mudar ou desaparecer”, alertou.

A sustentabilidade e o crescimento econômico seguem lógicas diferentes, afirmou Boff. A sustentabilidade se baseia na interdependência de todos com todos, a cooperação e a co-evolução de todos, respeitando o valor intrínseco de cada ser. Já o crescimento econômico é linear, pressupondo que cabe dominar a natureza e que tudo será utilizado na medida da lógica exclusiva do ser humano.

A sustentabilidade representa um novo paradigma que se opõe ao paradigma de violência contra a natureza. Ela supõe um novo acordo de sinergia, de respeito e de sentimento de pertença à natureza. Os seres humanos são chamados por serem a parte consciente e responsável dela. A maneira como a noção de sustentabilidade é utilizada pode melhorar alguns aspectos da redução de gases de efeito estufa, mas não muda a lógica de pilhagem da natureza em vista à acumulação, enfatizou o teólogo de tradição franciscana.

Uma gota de água caída do céu não significa nada, exemplificou. Mas milhões e milhões de gotas produzem um chuva e até uma tempestade. “Devemos pensar que tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e circunstâncias. E como tudo está conectado, devo pensar em como o bem que pessoalmente faço não fique reduzido ao meu mundo. Se ele entra no circuito das interdependências, pode deslanchar grandes mudanças. Se não posso mudar o mundo, sempre posso mudar esse pedaço de mundo que sou eu mesmo. E como a crise é global e atinge a todos, somos convocados a dar a colaboração”, apontou.

A maneira como as culturas produzem seus parâmetros éticos, pode criar pistas para a convivência mínima entre todos. Hoje, lembrou, vive-se uma fase planetária. “Estamos juntos na mesma casa comum, mas ninguém tem direito de impor seus valores particulares aos demais. Por isso, a ética deve partir de algo básico, comum a todos, de forma que todos possam se identificar com aqueles valores e princípios.”

Cada qual preciso ter consciência das conseqüências de seus atos, alguns dos quais podem ser letais para toda a espécie humana, frisou o pensador catarinense. É preciso um senso mínimo espiritual segundo o qual a vida tem sentido, o universo não é absurdo, a verdade sempre representa um valor e o amor é o laço que une todos os seres e traz felicidade à vida.

Um bloco econômico como os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) é importante porque pode mostrar os valores do Grande Sul, quebrar a hegemonia do Norte e obrigar as potências econômicas e militaristas a ouvi-los. Mas se adotarem um paradigma mimético, imitando as lógicas das potências ocidentais, podem acelerar a gravidade da crise. Se a China e a Índia quiserem consumir como o Ocidente (e cada um desses países possui uma classe média de pelo menos de 300 milhões de pessoas) seguramente irão desestabilizar o processo produtivo da Terra, disse.

Os seres humanos, como os mais inteligentes, devem partir da constatação de que pertencem à natureza eles são a parte consciente e amante da Terra e simultaneamente a parte desequilibradora e destruidora dela. “Possivelmente só iremos aprender e tomaremos decisões fundamentais quando grandes ameaças atingirem nosso destino. Só então percebermos que não temos outra alternativa senão mudar o modo de relacionamento com todos os seres, as formas de produção e consumo, os espaços de convivência pacífica e tolerante entre os mais diversos povos”, admoestou.

Os tempos atuais são dramáticos, haja vista as tragédias sísmicas. Não representam ainda uma tragédia anunciada, mas significam seguramente uma grande crise de civilização. Os antropólogos dizem que em tempos assim fervilham as religiões e se aprofundam os caminhos espirituais. Eles formam aquele campo da experiência humana em que se elaboram os grandes sonhos e utopias, redescobrindo o sentido da vida e rasgando horizontes de esperança.

O segredo da felicidade e a quietude do coração não se encontram nas ciências, nem na acumulação de poder, mas no cultivo da razão sensível e cordial, ensinou. Esta se identifica com aquela dimensão do profundo humano, no qual medram os valores e vige o mundo das excelências. Lá, nascem os sonhos e os valores que podem inspirar um novo ensaio civilizatório.

Boff concluiu enfatizando que o sistema-Terra é complexo, mas frágil. E que as mínimas mudanças podem acarretar, devido ao caráter sistêmico, grandes mudanças no todo.

Conheça o livro O grito do Planeta terra.

Fonte: CEBI - entre no link para saber mais!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Encontro de Economia Solidária e Educação Popular

Aconteceu nos dia 19 e 20 de março de 2011 o Encontro de Economia Solidária e Educação Popular. O mesmo aconteceu na Casa do trabalhador bairro Sitio Cercado em Curitiba e reuniu varias lideranças de varios municipios do Paraná para discutirem formas de Organizar a Economia Solidária tendo como base desta organização a Educação Piopular.

O Encontro foi promovido pela RECID (Rede de Educação Cidadã) que um Projeto nacional e que tambem desenvolve atividades como oficinas e Encontros dos mais variados temas tendo como base a Educação Popular Freiriana. Veja neste link mais sobre a RECID.

O Encontro iniciou com a inauguração da Feira de Economia Solidária que acontece no bairro novo e é uma proposta concreta de Economia Solidária e Educação Popular. A mesma vai acontecer periodicamente de 15 em 15 dias.

Participaram também as Agentes do Projerto BRASIL LOCAL. Madalena de Mandirituba, Liege de Piraquara, Nair de Curitiba, Margarete de Colombo, Claudete de Fernandes P
inheiro e Eliane de Irati.


Abertas as inscrições para o curso "História Social do Trabalho"

Confira aqui a programação das 4 turmas da Escola de Formação Básica Multiplicadora da Economia Solidária (Escolinha) de 2011. Clique aqui para mais informações!

A Escolinha faz parte do projeto "Economia Popular Solidária: Construindo uma nova cultura do trabalho", patrocinado pela Petrobrás através do Programa Petrobrás Desenvolvimento & Cidadania.

Outras informações: (41) 3322-8487 (com Antonio) pelo e-mail cefuria@cefuria.org.br

quarta-feira, 9 de março de 2011

ENCONTRO CLUBES DE TROCAS

No dia 22 de fevereiro aconteceu no Bairro Novo em Curitiba o Encontro com os Clubes de Trocas de Curitiba e região Metropolitana.

O encontro foi coordenado pela Agente do projeto BRASIL LOCAL Cristina Ribeiro que mora neste local e acompanha varios grupos desta comunidades. O encontro do Clube de trocas da comunidade de São Thiago aconteceu das 14 às 17h e estiveram presentes em torno de 20 pessoas.

Destacamos a presença da Ir. Graciema que realizou uma dinâmica e

reflexão sobre o que é economia solidaria. O Sr. Perci da RECID (Rede de Educação cidadã)

expôs o que é o projeto mutirão o qual ele acompanha a vários anos.

Também participaram outras Agentes do Brasil Local Madalena, Margarete, Nair e Aldir da RECID.

Mas o que são os clubes de trocas. Assista o vídeo abaixo:

Veja outros Videos:

http://www.youtube.com/watch?v=g3ICEJDOplA

http://www.youtube.com/watch?v=pvNIzUQrpx4

http://www.youtube.com/watch?v=fg4g8-MswC8

Mais informações falar com Cristina: 041 3289-2228

quinta-feira, 3 de março de 2011

Intercâmbio reuni Agricultores de Fernandes Pinheiro e Rebouças

Neste mês de janeiro a Agente Claudete do BRASIL LOCAL promoveu em seu município na sua comunidade (Saruvas) junto aos agricultores/as do município de Rebouças uma atividade de intercâmbio. Estiveram presentes entorno de 30 pessoas.


Esta atividade foi muito importante para que agricultores/as do município de Fernandes Pinheiro e Rebouças trocassem experiências e com isto ampliem seus conhecimentos sobre produção de forma ecológica.


Pauta do intercâmbio:
Pela manhã foi feito a recepção com uma Mística, apresentação dos participantes, café da manhã e visita a horta de Seu Paulo (morador da comunidade).
Em seguida almoço delicioso com muita variedade, claro que alimento todo ecológico (sem veneno).
A tarde fomos conhecer a horta na residência da família Kopp, onde ficamos impressionados com a variedade de alimentos produzidos.
O encontro foi encerrado a tarde com um café na residência de Dona Terezinha.


A experiência foi muita boa, pois esta é uma das melhores formas de aprender, pois o processo de formação acontece naturalmente.


Está marcada uma próxima atividade (ainda sem data) para que agricultores/as de Fernandes Pinheiro visitem Rebouças para conhecerem a forma de produção e organização daquele município.

terça-feira, 1 de março de 2011

É Aprovado lei que apoia Faxinalenses

A Agente Madalena de Mandirituba em seu relatório, comunica a importancia da aprovação da ARESUR que favorece os Faxinalenses, movimento do campo que vem crescendo e se organizando fortemente no Paraná.


Art.1º - Ficam criadas no Estado do Paraná, as Áreas Especiais de Uso
Regulamentado - ARESUR, abrangendo porções territoriais do Estado caracterizados pela
existência do modo de produção denominado “Sistema Faxinal”, com os objetivos de criar
condições para a melhoria da qualidade de vida das comunidades residentes e a manutenção
do seu patrimônio cultural, conciliando as atividades agrosilvopastoris com a conservação
ambiental, incluindo a proteção da Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná).


Lei mais neste Link: http://www.tributoverde.com.br/site/modules/mastop_publish/files/files_4900c0362d493.pdf

Assista um vídeo sobre os Faxinais: http://www.youtube.com/watch?v=q3ILTKM8qVc

BRASIL LOCAL - Consciência da Luta!

Fala de uma Agente do Projeto BRASIL LOCAL

"Com tantas iniciativas de sobrevivência de um povo que esta sempre inventando. Isto é uma história de todos nós e somos Agentes porque fazemos parte desta história."

Nair Cunha