Nos dias 29 a 31 de março acontece a Oficina de PMAS - Planejamnto, Monitoramento, Avaliação e Sistematização do Projeto BRASIL LOCAL. quinta-feira, 31 de março de 2011
Oficina Nacional do BRASIL LOCAL
Nos dias 29 a 31 de março acontece a Oficina de PMAS - Planejamnto, Monitoramento, Avaliação e Sistematização do Projeto BRASIL LOCAL. quarta-feira, 30 de março de 2011
Prorrogado Edital do MDS
MEC divulga edital do Proext 2011
24/3/2011 Participação do CFES no FIESS – Montreal
Seleção de representante do CFES Interpretação feminista do relato da criação - Leonardo Boff
As teólogas feministas nos despertaram para traços antifeministas no atual relato da criação de Eva (Gn 1,18-25) e da queda original (Gn 3,1-19), o que veio reforçar na cultura o preconceito contra as mulheres. Consoante este relato, a mulher é formada da costela de Adão que, ao vê-la, exclama: "eis os ossos de meus ossos, a carne de minha carne; chamar-se-á varoa (hebraico: ishá) porque foi tirada do varão (ish); por isso o varão deixará pai e mãe para se unir a sua varoa: e os dois serão uma só carne"(2,23-25). O sentido originário visava mostrar a unidade homem/mulher. Mas, a anterioridade de Adão e a formação a partir de sua costela foi, porém, interpretada como superioridade masculina. O relato da queda soa também antifeminista: "Viu, pois, a mulher que o fruto daquela árvore era bom para comer..tomou do fruto e o comeu; deu-o também a seu marido e comeu; imediatamente se lhes abriram os olhos e se deram conta de que estavam nus"(Gn 3,6-7). Interpreta-se a mulher como sexo fraco, pois foi ela que caiu na tentação e, a partir daí, seduziu o homem. Eis a razão de seu submetimento histórico, agora ideologicamente justificado: "estarás sob o poder de teu marido e ele te dominará"(Gn 3,16). Há uma leitura mais radical, apresentada por duas teólogas feministas, entre outras: Riane Eisler (Sacred Pleasure, Sex Myth and the Politics of the Body,1995) e Françoise Gange (Les dieux menteurs 1997) que aqui resumo. Estas autoras partem do dado histórico de que houve uma era matriarcal anterior à patriarcal. Segundo elas, o relato do pecado original seria introduzido no interesse do patriarcado como uma peça de culpabilização das mulheres para arrebatar-lhes o poder e consolidar o domínio do homem. Os ritos e os símbolos sagrados do matriarcado teriam sido diabolizados e retroprojetados às origens na forma de um relato primordial, com a intenção de apagar totalmente os traços do relato feminino anterior. O atual relato do pecado original coloca em xeque os quatro símbolos fundamentais do matriarcado. O primeiro símbolo atacado é a mulher em si que na cultura matriarcal representava o sexo sagrado, gerador de vida. Como tal ela simbolizava a Grande-Mãe. Agora é feita a grande sedutora. No segundo, desconstrói-se o símbolo da serpente que representava a sabedoria divina que se renovava sempre como se renova a pele da serpente. No terceiro, desfigura-se a árvore da vida, tida como um dos símbolos principais da vida, gestada pelas mulheres, agora colocada sob o interdito: "não comais nem toqueis de seu fruto" (3,3). No quarto, se distorce o caráter simbólico da sexualidade, tida como sagrada, pois permitia o acesso ao êxtase e ao conhecimento místico, representada pela relação homem-mulher. Ora, o que faz o atual relato do pecado original? Inverte totalmente o sentido profundo e verdadeiro desses símbolos. Desacraliza-os, diaboliza-os e transforma o que era bênção em maldição. A mulher é eternamente maldita, feita um ser inferior, sedutora do homem que "a dominará" (Gen 3,16). O poder de dar a vida será realizado entre dores (Gn 3,16). A serpente será maldita, feita inimigo fidagal da mulher que lhe ferirá a cabeça mas que será mordida no calcanhar (Gn 3,15). A árvore da vida e da sabedoria cai sob o signo do interdito. Antes, na cultura matriarcal, comer da árvore da vida era se imbuir de sabedoria. Agora comer dela significa perigo letal (Gn 3,3). O laço sagrado entre o homem e a mulher é substituído pelo laço matrimonial, ocupando o homem o lugar de chefe e a mulher de dominada (Gn 3,16). Aqui se operou uma desconstrução profunda do relato anterior, feminino e sacral. Hoje todos somos, bem ou mal, reféns do relato adâmico, antifeminista e culpabilizador como está no Gênesis. Por que escrever sobre isso? É para reforçar o trabalho das teólogas feministas que nos apontam quão profundas são as raízes da dominação das mulheres. Ao resgatarem o relato mais arcaico, feminista, elas visam propor uma alternativa mais originária e positiva na qual apareça uma relação nova com a vida, com os gêneros, com o poder, com o sagrado e com a sexualidade.[Leonardo Boff escreveu com Rose Marie Muraro o livro "Feminino&Masculino", Record 2010].
Fonte: CEBI
terça-feira, 29 de março de 2011
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segunda-feira, 28 de março de 2011
Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina 2011
Nós mulheres da Via Campesina, na Jornada Nacional de Luta das Mulheres – 2011 estamos nas ruas para denunciar a extrema gravidade da situação do campo brasileiro. Queremos reafirmar com nossa luta que não nos subordinaremos ao modelo capitalista e patriarcal de sociedade, concentrador de poder, de terras e de riquezas. A pobreza tem cara de mulher. No Brasil são as mulheres e as crianças pobres que mais sofrem as consequências desse modelo devastador do meio ambiente e dos direitos sociais. A vida está ameaçada! Por isso, estamos em luta contra o agronegócio e os agrotóxicos para defender nossa cultura, nossa terra, o meio ambiente e a nossa saúde! As gerações futuras dependem da nossa ação! A luta das mulheres da Via Campesina é contra as empresas do setor de produção e utilização de venenos e agrotóxicos. Por quê? O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos em todo o mundo desde 2008 e movimenta um lucro de 7, 1 bilhões de dólares. Em 2008 o país consumiu 733,9 milhões de toneladas de venenos. O responsável é o agronegócio, que é formado pela combinação entre latifúndio, ciência e tecnologia, capital financeiro, indústria química e metalúrgica, financiamento público e mídia. Baseado na produção em forma de monocultura. O agronegócio é o novo rosto do latifúndio. Mantém a mesma lógica de produção em grandes extensões de terras - para isso, concentra cada vez mais - péssimas condições de trabalho, devastação dos recursos naturais, trabalho escravo e produzir para exportar. Essa lógica produtiva provoca a expulsão do campesinato e de populações tradicionais das suas terras, a contaminação dos trabalhadores e trabalhadoras e o aprofundamento da crise ambiental e das mudanças climáticas. Esse atual modelo de desenvolvimento para o campo visa manter um padrão de produção e de consumo ambientalmente insustentável e socialmente injusto. A vida no campo e a produção de alimentos estão ameaçadas com o desaparecimento de sementes crioulas, a perda de biodiversidade e a ameaça a segurança alimentar em virtude da liberação comercial de cultivos transgênicos, do uso de agrotóxicos e da expansão das monoculturas de exportação. Além disso, o controle da cadeia produtiva alimentar pelas grandes transnacionais ameaça a soberania alimentar e a saúde da população Esse modelo de desenvolvimento é devastador e causa sérios problemas sócio-ambientais. Por isso, nos mobilizamos para enfrentar a crise política, econômica, social e ambiental, criada pelas elites que controlam o Estado brasileiro: o capital produtivo, o capital financeiro internacional, ambos representados por empresas transnacionais em particular as empresas do agronegócio e o latifúndio.Publicado na href="http://www.mst.org.br/jornada-de-lutas-das-mulheres-2011" target="_blank">página do MST.
Fonte: RECID
sexta-feira, 25 de março de 2011
Feira de Economia Solidária em Curitiba


Boff lembra as tragédias anunciadas da humanidade
Quinta-feira, 24 de março de 2011 - 13h44min
por ALC
Explicou que o sistema econômico pergunta quanto vai ganhar, já o sistema vida indaga o que fazer para produzir equilíbrio na natureza e preserva sua vitalidade. “A degradação vai continuar até se tornar insuportável. A decisão cabe à humanidade: mudar ou desaparecer”, alertou.
A sustentabilidade e o crescimento econômico seguem lógicas diferentes, afirmou Boff. A sustentabilidade se baseia na interdependência de todos com todos, a cooperação e a co-evolução de todos, respeitando o valor intrínseco de cada ser. Já o crescimento econômico é linear, pressupondo que cabe dominar a natureza e que tudo será utilizado na medida da lógica exclusiva do ser humano.
A sustentabilidade representa um novo paradigma que se opõe ao paradigma de violência contra a natureza. Ela supõe um novo acordo de sinergia, de respeito e de sentimento de pertença à natureza. Os seres humanos são chamados por serem a parte consciente e responsável dela. A maneira como a noção de sustentabilidade é utilizada pode melhorar alguns aspectos da redução de gases de efeito estufa, mas não muda a lógica de pilhagem da natureza em vista à acumulação, enfatizou o teólogo de tradição franciscana.
Uma gota de água caída do céu não significa nada, exemplificou. Mas milhões e milhões de gotas produzem um chuva e até uma tempestade. “Devemos pensar que tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e circunstâncias. E como tudo está conectado, devo pensar em como o bem que pessoalmente faço não fique reduzido ao meu mundo. Se ele entra no circuito das interdependências, pode deslanchar grandes mudanças. Se não posso mudar o mundo, sempre posso mudar esse pedaço de mundo que sou eu mesmo. E como a crise é global e atinge a todos, somos convocados a dar a colaboração”, apontou.
A maneira como as culturas produzem seus parâmetros éticos, pode criar pistas para a convivência mínima entre todos. Hoje, lembrou, vive-se uma fase planetária. “Estamos juntos na mesma casa comum, mas ninguém tem direito de impor seus valores particulares aos demais. Por isso, a ética deve partir de algo básico, comum a todos, de forma que todos possam se identificar com aqueles valores e princípios.”
Cada qual preciso ter consciência das conseqüências de seus atos, alguns dos quais podem ser letais para toda a espécie humana, frisou o pensador catarinense. É preciso um senso mínimo espiritual segundo o qual a vida tem sentido, o universo não é absurdo, a verdade sempre representa um valor e o amor é o laço que une todos os seres e traz felicidade à vida.
Um bloco econômico como os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) é importante porque pode mostrar os valores do Grande Sul, quebrar a hegemonia do Norte e obrigar as potências econômicas e militaristas a ouvi-los. Mas se adotarem um paradigma mimético, imitando as lógicas das potências ocidentais, podem acelerar a gravidade da crise. Se a China e a Índia quiserem consumir como o Ocidente (e cada um desses países possui uma classe média de pelo menos de 300 milhões de pessoas) seguramente irão desestabilizar o processo produtivo da Terra, disse.
Os seres humanos, como os mais inteligentes, devem partir da constatação de que pertencem à natureza eles são a parte consciente e amante da Terra e simultaneamente a parte desequilibradora e destruidora dela. “Possivelmente só iremos aprender e tomaremos decisões fundamentais quando grandes ameaças atingirem nosso destino. Só então percebermos que não temos outra alternativa senão mudar o modo de relacionamento com todos os seres, as formas de produção e consumo, os espaços de convivência pacífica e tolerante entre os mais diversos povos”, admoestou.
Os tempos atuais são dramáticos, haja vista as tragédias sísmicas. Não representam ainda uma tragédia anunciada, mas significam seguramente uma grande crise de civilização. Os antropólogos dizem que em tempos assim fervilham as religiões e se aprofundam os caminhos espirituais. Eles formam aquele campo da experiência humana em que se elaboram os grandes sonhos e utopias, redescobrindo o sentido da vida e rasgando horizontes de esperança.
O segredo da felicidade e a quietude do coração não se encontram nas ciências, nem na acumulação de poder, mas no cultivo da razão sensível e cordial, ensinou. Esta se identifica com aquela dimensão do profundo humano, no qual medram os valores e vige o mundo das excelências. Lá, nascem os sonhos e os valores que podem inspirar um novo ensaio civilizatório.
Boff concluiu enfatizando que o sistema-Terra é complexo, mas frágil. E que as mínimas mudanças podem acarretar, devido ao caráter sistêmico, grandes mudanças no todo.
Conheça o livro O grito do Planeta terra.
Fonte: CEBI - entre no link para saber mais!
quinta-feira, 24 de março de 2011
Encontro de Economia Solidária e Educação Popular
Abertas as inscrições para o curso "História Social do Trabalho"
Confira aqui a programação das 4 turmas da Escola de Formação Básica Multiplicadora da Economia Solidária (Escolinha) de 2011. Clique aqui para mais informações!
quarta-feira, 9 de março de 2011
ENCONTRO CLUBES DE TROCAS

O encontro foi coordenado pela Agente do projeto BRASIL LOCAL Cristina Ribeiro que mora neste local e acompanha varios grupos desta comunidades. O encontro do Clube de trocas da comunidade de São Thiago aconteceu das 14 às 17h e estiveram presentes em torno de 20 pessoas.
Destacamos a presença da Ir. Graciema que realizou uma dinâmica e

reflexão sobre o que é economia solidaria. O Sr. Perci da RECID (Rede de Educação cidadã)
expôs o que é o projeto mutirão o qual ele acompanha a vários anos.
Também participaram outras Agentes do Brasil Local Madalena, Margarete, Nair e Aldir da RECID.
Mas o que são os clubes de trocas. Assista o vídeo abaixo:
Veja outros Videos:
http://www.youtube.com/watch?v=g3ICEJDOplA
http://www.youtube.com/watch?v=pvNIzUQrpx4
http://www.youtube.com/watch?v=fg4g8-MswC8
Mais informações falar com Cristina: 041 3289-2228
quinta-feira, 3 de março de 2011
Intercâmbio reuni Agricultores de Fernandes Pinheiro e Rebouças
aos agricultores/as do município de Rebouças uma atividade de intercâmbio. Estiveram presentes entorno de 30 pessoas.Pela manhã foi feito a recepção com uma Mística, apresentação dos participantes, café da manhã e visita a horta de Seu Paulo (morador da comunidade).
Em seguida almoço delicioso com muita variedade, claro que alimento todo ecológico (sem veneno).
A tarde fomos conhecer a horta na residência da família Kopp, onde ficamos impressionados com a variedade de alimentos produzidos.

O encontro foi encerrado a tarde com um café na residência de Dona Terezinha.
terça-feira, 1 de março de 2011
É Aprovado lei que apoia Faxinalenses
Art.1º - Ficam criadas no Estado do Paraná, as Áreas Especiais de Uso
Regulamentado - ARESUR, abrangendo porções territoriais do Estado caracterizados pela
existência do modo de produção denominado “Sistema Faxinal”, com os objetivos de criar
condições para a melhoria da qualidade de vida das comunidades residentes e a manutenção
do seu patrimônio cultural, conciliando as atividades agrosilvopastoris com a conservação
ambiental, incluindo a proteção da Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná).
Lei mais neste Link: http://www.tributoverde.com.br/site/modules/mastop_publish/files/files_4900c0362d493.pdf
Assista um vídeo sobre os Faxinais: http://www.youtube.com/watch?v=q3ILTKM8qVc
BRASIL LOCAL - Consciência da Luta!
"Com tantas iniciativas de sobrevivência de um povo que esta sempre inventando. Isto é uma história de todos nós e somos Agentes porque fazemos parte desta história."


