A ideia deu certo. Uma pequena multidão, formada por pedrestes desavisados, interessados em cinema e alunos da Oficina de Música esteve em frente ao Paço da Liberdade, em Curitiba, ontem à noite, para acompanhar a exibição do documentário Vou Rifar Meu Coração, de Ana Rieper. Todas 150 cadeiras estavam ocupadas. Para os menos exigentes, havia os banquinhos da Praça Generoso Marques, local escolhido para que uma novidade estreasse com sucesso: o Cinema na Praça, projeto do Sesc Paço da Liberdade.
“A ideia surgiu para democratizar mesmo. Fazer com que mais pessoas tenham o contato com o cinema. Além disso, este evento dialoga com outros, que estão fazendo com que as pessoas saiam de casa para outros fins que não seja só ir ao trabalho”, conta Aristeu Araújo, cineasta, técnico de atividades do Sesc Paço da Liberdade e idealizador do projeto.
Curiosidade
Na tarde de terça-feira, montando a tela gigante de 350 polegadas, Aristeu se surpreendeu com o interesse de quem passava por ali. “Passei o dia respondendo pessoas que perguntavam o que era aquilo tudo. Acho que vivemos uma demanda reprimida de eventos assim em Curitiba,” opina.
Os três filmes escolhidos para o minifestival a céu aberto têm relação com a música devido à Oficina, que acontece paralelamente na cidade até o dia 29. O Cinema na Praça segue hoje, com o filme Futuro do Pretérito – Tropicalismo Now, de Ninho Moraes. Amanhã, Canções, de Eduardo Coutinho (inédito em Curitiba), encerra o projeto. As projeções começam sempre 20 horas e não tem segredo: é só chegar.
Fonte: Gazeta do Povo
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