quarta-feira, 28 de julho de 2010

Seminário inaugura nova fase do Projeto Brasil Local

Brasília-DF, 23/7/2010

Um seminário intitulado “O novo Brasil Local: horizonte para além do projeto” inaugurou a nova fase do Projeto Brasil Local – programa do governo federal de fomento da economia solidária por intermédio dos Agentes de Desenvolvimento Local. Dentre outros objetivos, o evento foi produzido para avaliar e definir encaminhamentos, bem como dialogar com atores da sociedade civil organizada e do governo para, a partir da soma das diferentes referências e experiências, encontrar caminhos e interfaces para essa nova proposta.

Realizado no dia 10/7, durante a 6ª Feira de Economia Solidária do Mercosul e 17ª Feira de Cooperativismo de Santa Maria, Rio Grande do Sul, o seminário contou com a presença do representante da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Roberto Marinho, do Secretário Executivo do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Daniel Tygel, de representantes do Projeto de Comercialização Solidária e da Rede de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares e de Agentes de Desenvolvimento Local.

Promovido e proposto pelo Conselho Gestor do Brasil Local, o seminário foi coordenado pela Cáritas Brasileira, pelas Organizações Não Governamentais (ONGs) Guayí (entidade que atua na economia solidária sob a perspectiva feminista), Unisol (entidade responsável pela Região Sudeste) e a Avesol (entidade responsável pela Região Sul).

A assessora da Cáritas Brasileira e coordenadora de Desenvolvimento, de Sistematização e de Gestão da Informação do Projeto Brasil Local, Tauá Pires, abriu o seminário com informações sobre a situação do projeto em todas as regiões do país. Ela informou que o seminário marcava uma nova etapa do programa, cuja principal diferença é que, sob a articulação nacional da Cáritas Brasileira, ele passa a ser descentralizado.

Histórico
– Antes de a Cáritas assumir o projeto, o Brasil Local passou por três fases. Durante as duas primeiras, estava sob o comando da Fubra. O projeto começou em 2003 com 70 agentes. Aos poucos, aumentou o número de contratados e, hoje, conta com 520 agentes. A ideia, contudo, é aumentar ainda mais o número de agentes para torná-lo viável em todos os territórios brasileiros.

Com o propósito de promover o desenvolvimento local e a economia solidária por meio da atuação de agentes locais, o Brasil Local é um programa de âmbito nacional resultante de um convênio entre a Secretaria Nacional da Economia Solidária e outras dez entidades executoras nacionais. Ele é fundamentado em uma concepção de economia e de desenvolvimento que envolve sustentabilidade, solidariedade, etnodesenvolvimento, economia feminista e territorialidade.

O papel do agente de desenvolvimento local é articular ações de crescimento econômico como um educador que possa agregar etnodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável voltado para o fortalecimento comunitário e a geração de trabalho e renda por meio da economia solidária. O Brasil Local foi criado também para atuar para ajudar a difundir um sistema produtivo sustentável, uma nova cultura de consumo e um sistema financeiro solidário, bem como para promover a justiça social na distribuição da renda, a valorização do trabalho que se faz, o reconhecimento da mulher e do feminino.
“Nesse sentido, a economia solidária é o instrumento de articulação de ações de desenvolvimento local, daí o nosso entendimento de que ela deva ser assumida pelo Projeto Brasil Local e pelo governo como estratégia de promoção de desenvolvimento”, explicou o coordenador nacional da Cáritas Brasileira, Ademar de Andrade Bertucci.

Marco legal
– O tripé que o sustenta preconiza em primeiro lugar, atividades de mobilização, organização, articulação e formação; em segundo, a autogestão com a democracia em todas as situações da vida; e, em terceiro, o fortalecimento de empreendimentos em rede e do desenvolvimento sustentável e solidário.
Durante o seminário, foi informado que 99% das atividades do Brasil Local são voltadas para formação e que o projeto usa o sistema de incubadoras de empresas, de comércio justo e solidário, de articulação entre grupos urbanos e rurais, e de construção de espaços de venda dos produtos, para dar prosseguimento à sua atuação. Diante dos desafios e da proposta para a nova fase do projeto, Bertucci explicou que o Estado brasileiro precisa avançar para que o Brasil Local elimine problemas e se materialize sem ameaças.
Trata-se da elaboração e instituição de um marco legal para a economia solidária e a garantia de acesso aos recursos por meio da autogestão. “Conseguimos 1,3 milhão de assinaturas num abaixo-assinado para reconhecimento do marco legal da economia solidária e gostaríamos de ter a autogestão como mecanismo pedagógico de acesso aos recursos”, disse ele.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra

Assista o vídeo e entenda porque a pobreza no Brasil


Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra

Mais informações: http://www.limitedaterra.org.br

segunda-feira, 19 de julho de 2010

2ª ETAPA DA ESCOLA DA JUVENTUDE ACONTECE NESTE FINAL DE SEMANA

A Escola é organizada pela Associação CORAJEM a partir do Projeto "Juventude da Comunidade Gera Nova Sociedade".

O Objetivo da EAPJ - Escola Agentes Poulares da Juventude, é preparar lideranças para poderem desenvolver atividades de Organização Popular de Economia Solidária, Cultura Popular, Comunição, etc. nas comunidades de Irati e região.

Em 2009, aproximadamente 40 adolescentes, jovens e adultos das comunidades de Irati e região, participaram da 1ª turma da EAPJ que foi realizada em Irati.
Neste ano a EAPJ terá 5 etapas, sendo uma etapa por mês e iniciando numa sexta com término no domingo.

A primeira etapa, foi realizada na escola municipal Tancredo Martins em Irati. A mesma foi assessorada pela Gisele Carneiro da RECID - Rede de Educação Popular do Paraná, que tratou da História do Povo Brasileiro no primeiro dia e no segundo dia tratou de como, os /as participantes da escola, podem desenvolver as atividades a partir da Educação Popular Freiriana.

Se fizeram presentes mais de 40 pessoas, entre adolescentes, jovens e adultos de Irati, Inácio Martins, Fernandes Pinheiro, Ponta Grossa, Rebouças, Guarapuava e Curitiba.

Abaixo segue as datas e temas:
1ª etapa: 25, 26 e 27 de junho
Tema:
-História do povo brasileiro
-Educação Popular;
Obs: nesta etapa acontecerá a confraternização e entrega de certificado da 1ª turma de 2009.

2ª etapa: 23, 24 e 25 de julho
Tema:
-Afetividade, Gênero e Espiritualidade;

3ª etapa: 27, 28 e 2
9 de agosto
Tema:
-Cultura e Arte Popular;
-Comunicação Popular;

4ª etapa: 24, 25 e 26 de setembro
Tema:
-Economia Solidária;

5ª etapa: 22, 23 e 24 de outubro
Tema:
-Juventudes: Identidade e Movimento;


Maiores informações entre em contato com a Associação CORAJEM:

042-3422-94-00
associacaocorajem@yahoo.com.br

sexta-feira, 16 de julho de 2010

ESCOLINHA DE MULTIPLICADORES DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

Abertas as inscrições para o curso História Social do Trabalho, com início no dia 7 de agosto.

Mais Informações, clique aqui!!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

É INAUGURADA MOEDA SOCIAL EM MARMELEIRO/REBOUÇAS

Uma nova moeda entra em circulação na comunidade de Faxinal dos Marmeleiros, área rural de Rebouças, trata-se da ASMUC, uma moeda social criada pela associação de Mulheres do Marmeleiro.

A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda. Praticava-se o ESCAMBO, simples troca de mercadoria por mercadoria.

Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas e, aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as MOEDAS-MERCADORIAS.

Com o passar do tempo, as mercadorias tornaram-se inconvenientes às transações comerciais, em virtude da oscilação de seu valor, assim como pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.

Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas, anteriormente feitos de pedra. As primeiras moedas surgiram no século VII a.C. e foram criadas para facilitar a troca.

No caso da Moeda social da ASMUC não é diferente, ela serve para facilitar a troca dos produtos produzidos na panificadora comunitária. Funciona assim: as pessoas levam o material reciclado até a Panificadora, trocam pela moeda social "ASMUC" e com ela compram produtos na Panificadora.















Ouça a entrevista da presidente da associação clicando aqui!

Veja as fotos!

ENCONTRO AGENTES BRASIL LOCAL

Neste final de semana, de 7 a 10 de julho as e os Agentes do projeto BRASIL LOCAL/AVESOL se encontraram afim de fazer um Planejamento para as ações a serem desenvolvidas no ano de 2010 e 2011.

O Brasil Local é um Projeto voltado para a geração de trabalho e renda por meio da economia solidária. Sob o comando da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (Senaes/MTE), o Brasil Local fomenta a organização de empreendimentos geridos pelos próprios trabalhadores(as), facilitando o acesso a políticas públicas de incentivo, como capacitação, crédito comunitário, equipamentos formalização e escoamento da produção. A execução do Brasil Local é feita em parceria com a AVESOL (Associação do Volintariado e Solidariedade).

Participaram mais de 60 pessoas entre Agentes e equipe de coordenação. Alem destes tambem fizeram presentes representantes de Agentes do BRASIL LOCAL Economia Feminista, CARITAS Brasileira e a SENAES.

O Objetivo princiapal foi, alem do Planejamento, trocar experiencias e levantar quantos grupos/empreendimentos vão ser acompanhados pelos Agentes e quem são as parcerias locais e regionais que irão apoiar o Pojeto.

Em breve teremos uma agenda das atividades das Agentes do Paraná que estará a disposição de todos/as a participarem e colaborarem.












Mais informações no site: http://www.avesol.org.br